quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Geração de Demanda não Espontânea – O Maior Desafio do e-Business

A geração de tráfego nas lojas on-line é hoje baseada em divulgação preponderantemente através de mídia on-line, seguida pelo tratamento de demandas espontâneas de interesse tratadas por buscadores.
A mídia on-line além de saturada no Brasil, com inventário limitado de espaços, para a crescente demanda de anunciantes tem demonstrado sinais de stress de performance, diminuindo muito a conversão de pedidos através do canal.
Já os buscadores ganharam espaço, sobretudo o Google, tratando demandas espontâneas de interesse, constituindo-se por isso, em poderosa ferramenta de gestão para consumos em pequena escala (efeito “cauda longa”) e mesmo para itens de grande consumo, na avaliação de preços e ofertas.
Novos canais estão em desenvolvimento, como as mídias sociais buscando ofertar produtos segundo perfis de interesse de usuários. Assim faz sentido oferecer o mais recente lançamento de um tênis de corrida para grupo cujo perfil aponta a corrida como o principal esporte. Este tipo de abordagem tem tido ótimas avaliações de resultado, sobretudo nos Estados Unidos em mídias como o Facebook. Por aqui, ainda está amadurecendo, contudo, mesmo nos EUA, o retorno impressiona pela conversão, mas não chega a ser significativo nos volumes, pela dificuldade em se encontrar grupos de afinidade especifica para uma dada campanha.
Neste cenário, fica evidente entender a carência do mercado lojista on-line, por novas ferramentas de geração de tráfego de compradores em suas lojas. A tendência apontada em painel sobre o mercado do comércio eletrônico, na última convenção da NRF foi à busca de tecnologias que permitam a geração de demanda não espontânea, ou seja, ferramentas que consigam boa conversão na atração de pessoas que não estavam propensas ao consumo, em comprar.
A missão é difícil, mas a carência das lojas é grande e sua disponibilidade para investir neste novo canal é significativa. Se considerarmos que no Brasil, o custo médio de aquisição através de mídia on-line é cerca de 10% do valor do produto vendido, e considerando o nosso ticket médio de R$ 300, de cara, uma loja poderia pagar R$ 30 por venda originada em demanda não espontânea, através de alguma ferramenta eficiente para isso.
Uma alternativa que considero muito valida para atender esta necessidade é o cupom mobile. Detalhes em breve.

Nenhum comentário: