quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pré pago na Internet - Tendência de Crescimento

Sem grandes alardes, novas formas de pagamento nas transações de comércio eletrônico estão surgindo com muita inovação. Trata-se da forma de pagamento Pré Pago, sendo que nos Estados Unidos, o volume de pagamento com este tipo de mecanismo já atinge 14% do total a ser movimentado no ano passado, estimado em US$ 150.4 bilhões, segundo estudo divulgado pela Javelin Strategy & Research. Deste volume, o PayPal, pioneiro na modalidade, aparece na liderança, movimentando 5% do comércio eletrônico norte americano. Segundo o mesmo estudo, a tendência desta forma de pagamento crescer é evidente, devendo representar 30% das preferências em 2012, quando o volume de faturamento do comércio eletrônico norte americano deve atingir a US$ 355.3bilhões.

O crescimento se justifica pela praticidade junto aos consumidores, nos formatos de aplicação de vale presentes, por exemplo, e também pela simpatia dos lojistas por entenderem o produto vantajoso, com custos menores dos praticados pelos cartões de crédito, que só vem perdendo participação de mercado desde o ano 2000, quando representavam mais de 90% de participação nos EUA. Para as lojas, as vantagens são inequívocas, pois o recebimento é imediato com taxas de desconto inferiores aos dos cartões tradicionais.

No Brasil, temos notado um aumento na participação de formas alternativas, mas em outra direção, na preferência pelo pagamento através de boletos, forma arcaica e totalmente “offline”. Segundo a eBit, o boleto representa pouco mais de 12% das preferências no Brasil. Embora não tenhamos disponível uma pesquisa de tendências, o histórico mostra que os cartões de crédito estão também perdendo participação relativa, regredindo de 85% das preferências no inicio desta década, para os atuais 77%.

Por aqui, o desconforto dos lojistas quanto aos cartões de crédito não é diferente daquilo que se observa nos Estados Unidos. Uma nova loja vendendo pelo canal internet tem proposta inicial de regime de desconto de um cartão de crédito no patamar de 5%, para recebimento em 30 dias. Ocorre que no Brasil, a prática comum do parcelamento estendido em até 12 vezes “sem juros”, obriga o comerciante a utilizar esta condição para ser competitivo, onerando seu caixa, pois com a antecipação dos recebíveis, o custo da operação cartão de crédito pode facilmente a chegar a mais de 15%. Não é sem razão, que as lojas on-line, oferecem o 12 vezes no cartão, mas também promovem descontos de 15%, chegando até 20% de desconto para pagamento no boleto.

Este cenário abre oportunidade do surgimento por aqui dos pré pagos como nos Estados Unidos, pois do lado lojista, existe interesse em diminuir a participação dos cartões de crédito, e para o consumidor, havendo vantagem de preço e formatos de aplicação interessante, a solução pode ser adotada rapidamente. A MCash, por exemplo, está lançando seu produto pré pago, inicialmente em parceria com a loja Sacks, e agora na Livraria Cultura, onde o cliente pode comprar um vale presente, “carregando” o celular do presenteado, para compras na mesma loja.

Esta aplicação está sendo negociada com vários outros lojistas que demonstram interesse pela plataforma, por sua simplicidade e adequação ao negócio. Nos Estados Unidos, sempre uma referência no varejo, os gift cards movimentaram como um todo, incluindo compras no varejo físico e virtual, US$ 56 bilhões em 2007 e devem crescer mais de 20% em 2008. A MCash estima que os cartões pré pagos no Brasil tem um mercado potencial para movimentar R$ 30 bilhões, em 5 anos, incluindo comércio físico e virtual.

Assim como fez quando se lançou como meio de pagamento, a empresa tem a estratégia de lançar a novidade, inicialmente no comércio eletrônico, para posteriormente alcançar lojas físicas. Não é por acaso, pois a característica do mercado, com poucas lojas relevantes, e com isso, rapidamente penetrável, e pelo valor percebido pelos usuários na transação virtual através do celular, como mais segura e adequada, a difusão da novidade será mais rápida.

Este tipo de plataforma se presta muito bem ao vale presentes, mas também poderá ser utilizado para outros tipos de produtos, como, por exemplo, delegação de pagamento, para menores de idade, o que também faz parte dos planos futuros da MCash.
(Artigo revisado a partir do escrito e publidado no jornal O Estado de S.Paulo em Jan/08)

Para conhecer mais, visite www.mcash.com.br, ou compre um vale presentes no celular na Livraria Cultura

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Turismo on-line cresce menos do que o esperado

O eMarketer acaba de divulgar estudo revelando que o volume de vendas do turismo on-line nos Estados Unidos alcançará US$ 105 bilhões em 2008, representando crescimento de 12 % em relação ao ano passado, sendo que este crescimento deverá ser aproximadamente o mesmo nos próximos anos, e com isso a projeção de faturamento em 2012 é de US$ 162 bilhões. Parece muito, mas não é para o mercado norte americano. Aparentemente o canal Internet para turismo está sofrendo uma reversão de comportamento, com o numero de compradores de serviços de turismo diminuindo, dada a decepção quanto a usabilidade e efetividade do canal. A constatação é baseada em pesquisas recentes, onde se identificou que os usuários nao estão satisfeitos com a efetividade dos portais de turismo on-line. De fato, como usuário do serviço, sobretudo em viagens para o EUA, continuo usando a Internet, mas não as agências on-line que muito pouco agregam, em relação a pesquisa direta nos sites origem, por exemplo os de hoteis. Em todas as ocasiões em que tentei a pesquisa portal x hotéis, os últimos foram mais efetivos, com preços e condições de reserva superiores. Além deste aspecto, o consumidor norte americano manda um recado direto - a Internet é o canal da praticidade, entenda-se entre outras coisas, que um portal de vendas tem de ter usabilidade de navegação com efetividade de resultados, o que não parece ser o mais comum entre os grandes players do turismo on-line daquele país.
Para acessar o artigo original do eMarketer, clique aqui.

Loja On-line - o duro caminho para o sucesso.

O número de lojistas on-line no Brasil está crescendo em proporção superior ao número de e-compradores. Varejistas tradicionais e novos empreendedores querem aproveitar o momento favorável do mercado on-line, mas muitos cuidados precisam ser tomados, para que as iniciativas não povoem a estatística das lojas que fracassaram ou mesmo das lojas mantidas na Internet, mas sem qualquer volume de vendas. Um dos mitos a ser tratado refere-se a simplicidade da operação. Não, criar uma loja on-line não é simples, como pode parecer, sobretudo para quem não é varejista. Embora não exista o ponto físico e com isso, uma série de fatores simplificadores na operação, outros quesitos essenciais de merecem grande atenção. Alguns deles podem ser elencados, como, por exemplo, modelo de operação, tecnologia, logística, marketing, geração de tráfego, usabilidade, meios de pagamento e segurança. Tudo isso, sem falar de fatores que independem do canal web, como análise do mercado que se pretende atuar, competidores e a oportunidade de negócio em si. A GMATTOS desenvolve trabalho de suporte para novos empreendedores on-line analisarem o caminho crítico da operação pela Internet, e mesmo apoio para validação de lojas já existentes, buscando oportunidades de melhoria. Temos experência no segmento, desde a origem da empresa em 2002, acompanhando o mercado e seus princiais agentes, nas experiências de sucesso e constante inovação, peculiar ao segmento on-line no Brasil.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Crescimento do número de e-compradores

O último estudo da e-Bit sobre o mercado do varejo on-line (18o WebShoppers), revela entre várias informações de interesse, que o número de compradores diferentes pela Internet, acelerou seu crescimento. No período de 2005 até o ano passado, este número cresceu em média 30% ao ano, ao passo que o faturamento das lojas, 50% anualmente. Temos hoje, mais de 11,5 milhões de e-compradores no Brasil, volume este esperado a ser alcançado somente no final do ano, representando aumento atual de 42% na base de compradores on-line. Com isso, a chamada inclusão digital, se manifesta de forma mais evidente no negócio comércio eletrônico, tornando este mercado cada vez mais interessante para varejistas em geral. Temos hoje, mais de 15 mil lojas vendendo algo pela Internet, sendo que no final de 2004, pouco menos de 5 mil empresas vendiam pela web. O crescimento dos e-compradores pode ajudar a diluir a concentração do mercado, muito evidente, hoje com as 20 maiores lojas, concentrando 80% do faturamento. Pare conhecer o estudo, acesse, www.webshoppers.com.br

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Detonaweb - A força do Varejo On-line

Em 2008, o projeto Detonaweb estará completando 6 anos. A GMATTOS é responsável pelo desenvolvimento do projeto criado e mantido pela Camara Brasileira de Comércio Eletrônico através do seu Comité do Varejo On-line. As maiores e mais representativas lojas do segmento do comércio eletrônico participam do projeto, uma grande ação promocional para motivar os internautas a degustarem o canal eletrônico de compras. Desde seu início, a principal motivação do projeto foi a inclusão de novos compradores pela Internet. Levando-se em conta que partimos em 2002 de um pouco mais de 3 milhões de compradores on-line para chegarmos em 2008 com mais de 12 milhões de compradores pela Internet, o projeto vem tendo êxito, ou contribuindo para inclusão de novos consumidores virtuais ou "e-compradores". O papel da GMATTOS no projeto é de desenvolvimento da estratégia, captura e negociação de patrocinadores e coordenação geral da execução das atividades, envolvendo a participação de 17 lojas on-line, patrocinadores e outros provedores. Para conhecer o projeto e fazer boas compras, visite: www.detonaweb.com.br

lançamento do blog

Neste espaço, descreverei casos de negócios da GMATTOS atualizando quem estiver interessado sobre as atividades da empresa, que acaba de completar 6 anos. Comentarei também sobre o mercado on-line no Brasil, área de atenção e uma das especialidades da GMATTOS.