quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Varejo Online - 8 vezes mais relevante



Nesta época do ano, muito se propaga sobre estatísticas e projeções de performance dos mais diferentes tipos de negócio. O varejo on-line, não é diferente. Como já comentado neste blog, a projeção de faturamento do canal on-line do varejo para 2008 é de R$ 9,3 bilhões. Veja no primeiro gráfico acima, o histórico dos últimos anos, com as projeções mais atualizadas para este ano e o próximo, onde o segmento deve movimentar R$ R$ 12,6 Bilhões. Contudo, gostaria de colocar em evidência o aumento de relevância do canal on-line em relação a venda do varejo como um todo, no Brasil.
Em 2001, conforme demonstrado no segundo gráfico, esta participação era de 0,23%, crescendo ano a ano até 2008, alcançando 1,65% de todo o varejo. Nos Estados Unidos, sempre uma referência, as vendas pela Internet representam 4,5% de todas as vendas do varejo. Projetamos a evolução do índice para os próximos anos e chegamos a conclusão que até 2013, a internet terá no Brasil, também 4,5% de participação no varejo como um todo, devendo chegar a 5% até 2014. Voltarei ao tema, com complementos, brevemente.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

10 dicas de e-commerce para o Natal

Em recente artigo assinado por Jennifer Lonoff Schiff (colaboradora regular do Ecommerce-Guide.com) publicado no Shop.org Smart Brief, foi feita uma pesquisa com diversos experts e empresários do varejo on-line sobre como tornar seu site de compras um destino obrigatório para as compras de Natal. Neste post comentamos o artigo com algumas adaptações para o mercado brasileiro. Para acessar o referido artigo clique aqui.

Apesar da crise econômica mundial que ronda este Natal, a previsão de vendas no comércio eletrônico é de crescimento em relação ao Natal do ano passado. Muitas pessoas este ano irão comprar pela Internet, seja pela economia de tempo, melhor seleção de produtos, economia de dinheiro, melhores barganhas, e com certeza, pela maior conveniência, evitando transito, filas e lojas lotadas, muito comuns nesta época do ano.
Se você possui um negócio on-line, agora é hora de você acertar o seu site de comércio eletrônico. Neste Natal, você precisa estar preparado para atender a demanda crescente de compradores on-line, e mais que isso, tornar a experiência de compra em seu site uma experiência positiva e fazer deste comprador “natalino” seu cliente no ano inteiro. O seu site possui fácil e rápida navegação? Você possui em estoque os produtos que os clientes estão procurando? O seu site possui banda suficiente para atender a demanda e não cair o tempo todo? Estes são apenas os requisitos básicos para seu site entrar na competição das compras de final de ano. Abaixo 10 dicas para fazer de seu site um destino obrigatório para as compras de Natal:
1 - Buscadores. Além de estar presente nos principais buscadores do mercado, que pode ser feito pela otimização de palavras de busca, considere neste Natal a compra por click nestes sites, já que se trata de uma mídia barata e o caminho mais eficiente e rápido para o comprador encontrar o seu site.
2- Descontos especiais de Natal. Compradores adoram sentir que estão comprando uma boa barganha, principalmente no Natal. Você não precisa colocar todos os seus produtos em promoção, mas pelo menos alguns, que podem estar relacionados às festas de final de ano, para servir de isca em sua home page.
3- Promoções de Natal – ganhe um prêmio ou um brinde. Ter uma promoção de destaque na home page para compras mínimas no site ou para quem se cadastrar no site. A promoção pode ser cupons para participar de um sorteio de uma viagem ou um prêmio maior, ou até mesmo ganhar um brinde na compra mínima de R$ XXX no site.
4- E-mail marketing e móbile marketing para as promoções e vendas especiais de Natal. Não esqueça os clientes que compram em seu site durante o ano todo e os alerte sobres as promoções e vendas especiais de Natal, dando para eles um maior desconto.
5- Testar “título” do e-mail marketing. Enviar e-mail marketing com “títulos” diferentes para testar o que apresenta o melhor retorno.
6- Embalagem para presente. Ofereça embalagem para presente - e até mesmo um cartão, para compras acima de determinado valor, ou como promoção especial da loja. As pessoas compram na Internet pela conveniência que ela oferece, e um presente já embrulhado é bastante conveniente, encante seu cliente.
7- Frete grátis. Com certeza, o valor do frete é um dos principais atributos que o comprador on-line leva em consideração na hora de comprar na Internet. Se você não pode oferecer frete grátis para todas as compras, procure dar o frete grátis, ou um desconto no frete, para compras acima de determinado valor.
8- Ofereça um ótimo Serviço de Atendimento a Clientes. Esteja preparado para atender todas as solicitações de seus clientes. Tenha sempre um telefone (0800) e e-mail do SAC disponível em sua home page, páginas do produto e no checkout.
9- Lista de Desejo e lista de Presentes Recomendados – Eficiência e velocidade são prioridade para os compradores on-line. As listas de desejo e “presentes recomendados”, baseado no perfil do presenteado, ajudam o internauta a acelerar e acertar suas compras, por isso, ofereça em seu site mecanismos para criação destas listas.
10- Inclua cupons de desconto, amostras, brindes e “cortesias” nos pedidos enviados. Consumidores adoram ganhar algo “grátis”, por isso, para motivá-los a repetir uma compra em seu site, envie uma “cortesia” junto com sua compra. Pode ser desde um brinde e amostras de outros produtos à ingressos de cinema, teatro, etc, e até mesmo um cupom de desconto para a próxima compra.
Mãos a obra!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Repercussão no Varejo On-line sobre a crise na economia mundial

A GMATTOS realizou na 2ª semana de Novembro/08 uma pesquisa junto as 15 maiores lojas de varejo on-line no Brasil, sobre a crise econômica internacional e suas possíveis repercussões em nosso mercado. Das 15 lojas, 11 concordaram em compartilhar sua visão para o quadro consolidado deste relatório. Os resultados da pesquisa revelam que apesar do pessimismo quanto à crise, os varejistas estão confiantes no crescimento do setor para o ano de 2009.
A primeira pergunta feita diz respeito à crise de uma maneira geral, se ela vai afetar o Brasil ou se já afetou. Os respondentes concordaram totalmente que a crise já afeta o Brasil, como mostra o gráfico abaixo. Apesar de afirmarem ainda ser cedo para dimensionar o tamanho da crise, decerto ela irá impactar toda a economia brasileira, através de redução de crédito, efeitos psicológicos, pressão inflacionária devido à volatilidade do câmbio, retração da economia global, corte de investimentos de empresas nacionais, desemprego, entre outros.

A segunda pergunta revela que a crise já afetou negativamente a grande maioria dos negócios de varejo online (64% das lojas). Das empresas que disseram que a crise já afetou o seu negócio, a maioria aponta o aumento do dólar e a diminuição do crédito como as 2 grandes causas para a queda de suas vendas.

Posteriormente, foi perguntado aos entrevistados, se a empresa acredita que a confiança do consumidor foi prejudicada ou afetada com a crise econômica. Dos 11 varejistas, 55% disseram que de fato essa confiança foi abalada. Alguns acreditam em efeito psicológico, principalmente por causa da mídia, outros acreditam que o crédito já esteja escasso, afetando a confiança do consumidor.

A quarta pergunta diz respeito às expectativas e perspectivas de venda para o Natal de 2008. Das lojas entrevistadas, 91% esperam o crescimento do setor no período de festas. Entretanto, apesar deste otimismo em relação ao crescimento, acredita-se que ele seja mais modesto. Ou seja, as pessoas acreditam em um crescimento, porém, menor que o estimado no começo e meio do ano, isto é, no período anterior à crise.

Por fim, para finalizar o questionário, foi perguntado se a empresa acredita em um crescimento do setor para 2009, e surpreendentemente, 100% das empresas acreditam neste crescimento. Mas vale ressaltar que os consumidores serão mais cautelosos em suas compras, fazendo com que o crescimento seja tímido. Entretanto, algumas empresas estão apostando fortemente no segmento de varejo online, independentemente da crise. Acredita-se que vá aumentar o número de consumidores que fazem compras pela internet, superando os problemas da crise.

A pesquisa revela que as empresas de varejo online estão otimistas com o desenvolvimento do setor perante o quadro de crise mundial. É certo que ela já está afetando a economia de modo geral, mas não atingirá de forma devastadora o nosso e-commerce.

Estudo coordenado por Michele Kraus (GMATTOS)

Viral da City Magazine – um caso interessante

O marketing viral pode ser uma ferramenta interessante para promover as vendas, fazendo com que os clientes se tornem divulgadores. Para isso é preciso criar algum mecanismo de particular interesse para um grupo inicial de influenciadores, de forma a motivá-los a propagar a comunicação viral para sua base de relacionamento. Esta motivação pode ser, por exemplo, a transferência de prestigio, que foi usada pela requintada revista City nos Estados Unidos. A revista acaba de enviar para seus clientes, com opt-in para newsletter eletrônica, um convite para participarem de uma liquidação on-line de marcas de grife. A aceitação implica em cadastramento de dados para o acesso as compras de artigos com até 75% de desconto nos segmentos moda, jóias e acessórios. Após comprovar os reais benefícios dos descontos oferecidos, o cliente pode indicar amigos para participarem, e somente assim, alguém pode ter acesso à loja on-line da promoção. Uma forma muito interessante de promover as vendas, com o benefício suplementar de construir uma base de clientes fieis, e ainda poder liquidar artigos de grife, sempre uma situação delicada para as marcas envolvidas, que exigem que tais ações sejam efetuadas sem o uso de mídia aberta. Para acessar a loja clique aqui, mas para ter acesso as ofertas, só por indicação de alguém já cadastrado....

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Melhores Práticas – Pico do Final do Ano

Na época de final de ano, as demandas de Natal nas lojas do varejo on-line aumentam de forma significativa. Embora os lojistas se esforcem para que os clientes iniciem suas compras antecipadamente, já no início de Novembro, a grande maioria dos pedidos, são fechados nas 3 semanas que antecedem o Natal. Neste curto intervalo, o consumo observado representa o dobro do consumo médio mensal do ano. Esta concentração ocasiona séria repercussão no processo de logística, pois as entregas de 2 meses têm de ser efetuadas em menos de 20 dias, pois é claro, todos querem receber seus presentes antes do Natal.

No ano passado, todas as lojas brasileiras enfrentaram problemas com o excesso de demanda, implicando em atrasos na entrega das mercadorias. As empresas de logística no Brasil não estão preparadas para este colossal pico de demanda. Os gargalos de processo são de difícil gestão neste período.

Nestas condições pouco se pode fazer para evitar os atrasos. Mesmo as lojas que trabalham com mais do que um provedor logístico enfrentam o problema, pois o excesso de demanda impacta a todos os fornecedores indistintamente.

A gestão e controle do processo de entregas podem amenizar a situação. As lojas que possuem este controle têm poder de previsão ajustado ao período, quanto ao prazo de entrega, e podem usar esta informação junto ao consumidor, de forma que ele tenha sua expectativa trabalhada em relação à entrega. Além disso, serviços de entrega expressa junto a provedores privados, podem ser contratados.

Veja o exemplo da Target nos Estados Unidos, que na home da loja manifesta seu compromisso de entrega, para remessas padrão com data limite de compra no dia 18 de dezembro com garantia de recebimento antes do Natal. Claro que o problema, pode se tornar uma oportunidade. Entregas expressas, com garantia de recebimento, podem ser feitas até o dia 22/12, mas com uma taxa de urgência extra cobrada do consumidor. Uma simulação para a compra do iPod Touch na Target, revelou que o custo para entrega em 2 dias úteis, implicou taxa extra de US$ 18,05 (ou 7,8% sobre o preço do produto), e para 1 dia útil, taxa extra de US$20,82 (ou 9% sobre o preço final do produto).

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Crescimento de formas alternativas de pagamento na Internet

Segundo estudo divulgado pela Javelin Strategy & Research, quase 20% do volume de compras on-line de Natal nos Estados Unidos, serão pagas através de meios não tradicionais de pagamento. São os produtos pré pagos ganhando relevante participação naquele mercado. Nesta categoria, incluem-se soluções como o PayPal, BillMeLater (recentemente adquirido pelo PayPal), eBillMe e os vale presentes. O mesmo estudo aponta tendência crescente de participação destes novos métodos, que alcançarão 33% de participação do mercado americano até 2012.

No Brasil, temos uma clara oportunidade para o desenvolvimento de solução alternativa, para rapidamente preencher o espaço do boleto, método arcaico para pagamento on-line com mais de 10% de participação no mercado nacional. O boleto é uma solução inadequada pois não permite liquidação on-line, ou seja, a informação sobre o pagamento de um boleto, mesmo feita através do homebanking, trafega pelo sistema de compensação entre bancos, e na melhor hipótese, somente é recebida pela loja vendedora 1 dia após a efetivação do pagamento.

A MCash dispõe de solução segura tanto para a plataforma pré paga, como débito on-line em conta corrente. A empresa analisa alternativas de parceria para o lançamento deste tipo de produto, usando o celular como forma de autenticação segura.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

EUA – Comércio Eletrônico também em alta

A expectativa do varejo on-line norte americano é de crescimento de 12% no faturamento no final deste ano em relação ao ano passado, ao passo que as lojas do varejo físico estimam crescimento máximo de 2.2%.

A diferença de expectativas é justificada também em função da crise econômica. Explicando melhor, as compras de Natal deste ano, prometem ser tensas, uma vez que a ordem econômica é economizar, pois alem da crise em si, os limites de credito disponíveis nos cartões norte americanos estão sendo diminuídos em função da gestão mais rigorosa de riscos por parte dos bancos americanos. Com isso, o consumidor deseja mais funcionalidade, comparação de preços e objetividade nas compras, privilegiando o canal internet para tanto.

Segundo artigo da TIME, a expectativa de faturamento do varejo on-line nos 2 últimos meses deste ano, nos EUA é de US$ 44 bilhões.

Para acessar o artigo da TIME, clique aqui.

Crise - Que Crise?

Em pesquisa realizada pela GMATTOS, com os 15 principais varejistas on-line brasileiros, foi questionada a avaliação dessas empresas quanto ao cenário da crise econômica global, e suas conseqüências para o mercado do comércio eletrônico no país.
Todos os respondentes confirmaram serem inegáveis as conseqüências negativas para os negócios em geral, contudo, apenas metade avaliou como potencialmente negativa as repercussões específicas sobre sua loja on-line.
Quando ainda mais particularizadas as questões quanto ao impacto sobre as vendas, 100% dos entrevistados afirmaram ser positiva a expectativa de vendas para o Natal e que o mercado on-line vai crescer em 2009.
Estes resultados, são ainda preliminares, referenes as 8 primeiras lojas que responderam o questionário.Resultado consolidado e definitivo será postado na próxima semana.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Focos dos Lojistas on-line em 2009

Quais serão os drivers do planejamento no próximo ano para as lojas on-line? A seguir, um exercício por parte da GMATTOS:

Meios de Pagamento – já seria uma dimensão prioritária de analise, mas com a crise da economia global, torna-se essencial a discussão sobre as repercussões da crise sobre o parcelamento sem juros, largamente utilizado pelos lojistas. Confirmando analise anterior da GMATTOS (clique aqui, para ver post anterior sobre este assunto), as taxas de desconto para uso do parcelamento sem juros estão sendo majoradas pelos cartões de crédito. Além disso, é esperado um aumento do volume de fraudes on-line, e com isso, aumento do custo de chargeback por parte dos lojistas (veja post anterior, esclarecendo este assunto, clicando aqui). Com esta perspectiva, as lojas desejam aproximação maior com os cartões para discutir condições mais favoráveis e estratégias para fomento de novas formas de pagamento para reduzir a dependência do uso dos cartões de crédito.
Logística – discussão com os Correios para nova expansão do serviço e-Sedex. Ao mesmo tempo, fomento para o desenvolvimento de novas empresas de Logística para suportar o crescimento exponencial do setor.
Inovações – foco no uso do celular no varejo on-line tanto em ações de marketing, como analise da plataforma como meio de pagamento.
Inclusão de novos compradores – desenvolvimento de ações institucionais, unindo os players do mercado para o crescimento mais acentuado do número de compradores na internet.
Combate a lojas ilegais – o crescimento do mercado tem despertado o interesse de players informais, que através de sonegação de impostos, conseguem vender em condições imbatíveis para o comércio legal. Imperativo discutir como combater a sonegação.

Projeções para 2009 no Varejo On-line

O próximo ano promete muitos desafios para o Varejo on-line no Brasil. Nos últimos 10anos este mercado cresceu de forma consistente e independente de qualquer cenário da economia, observando variações anuais positivas de 45 % em média.

Em recente pesquisa com as principais lojas de varejo on-line, a GMATTOS observou que embora fosse unânime a avaliação de impacto negativo sobre o varejo tradicional, todos os entrevistados projetaram continuo crescimento para este Natal e no resultado de 2009. Os mais pessimistas apenas apontaram provável crescimento em menor escala para o ano que vem, mas nada significativo. Assim, projeta-se crescimento de 37% no volume de vendas de 2009 em relação a 2008.

Isto posto, considerando movimentação de R$ 9,3 bilhões em 2008 para o segmento (já ajustado, em relação à expectativa inicial, que era de movimentação na ordem de R$ 10bilhões), chegaríamos ao faturamento total em 2009 de R$ 12,6 bilhões somente para o varejo on-line.

Nada mal para um cenário de crise global na economia.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Circuit City - o primeiro grande varejista vitimado pela crise global

Matéria publicada hoje na edição online do Wal Street Journal dá conta do pedido de concordata (Chapter 11 da lei das falências e proteções norte americana) do 2º maior varejista de eletrônicos nos Estados Unidos, a Circuit City.
Podemos interpretar o evento como uma primeira conseqüência negativa sobre o varejo em função da crise econômica global.
Analistas do mercado apontam a concordata como conseqüência da queda de vendas da Circuit City, que perde mercado pela forte atuação de concorrentes como o BestBuy e Wal Mart, aliado a escassez de crédito no mercado, com os fornecedores não dispostos a conceder novas linhas para o varejista suportar novos pedidos, já para as demandas de Natal.
O “jogo” do varejo é de equilíbrio instável para boa parte do mercado. O fundamental financiamento do consumidor final, com prazos estendidos, ou no caso norte americano, com reduções reais de preços, exige na outra ponta de prazos estendidos para pagamento do distribuidor ou fabricante. Sem dinheiro no mercado, este tipo de conseqüência pode se tornar comum, pois se bancos não querem assumir qualquer risco de empréstimo, o que pode se esperar de fabricantes, eventualmente também com necessidades de caixa....

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Venda de Roupas no Comércio Eletrônico – Desmitificado

A venda de roupas pelo canal web é ainda considerada um mito no Brasil. Um de nossos mais representativos varejistas desde segmento teve uma breve passagem pelo internet no inicio da década para em menos de 2 anos, de forma abrupta interromper sua atuação na rede, em função dos tímidos ou quase que inexpressivos volumes de venda alcançados.

Pena, porque nos Estados Unidos, após um começo igualmente duvidoso, a venda de roupas pela internet é uma realidade. Que o diga a GAP, uma das forças deste segmento por lá, que observa forte crescimento do canal nos últimos anos, e hoje a loja virtual da rede representa 6% do seu faturamento.

A loja on-line da GAP movimentará em 2008 mais de US$ 1 bilhão, dando força a impressão de que o segmento roupas foi desmitificado na web.

No Brasil, a Marisa é uma heróica representante do setor de vestuário que permaneceu na web, praticamente desde seu inicio. Pode ser uma das primeiras a se aproveitar desta nova tendência. Quem serão os próximos?

Noticia original sobre o desempenho on-line da GAP foi publicado em artigo do USA Today, que você pode acessar aqui.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Será o Fim do 12 vezes “sem juros”?

No turbulento cenário deste final de ano, o comércio eletrônico no Brasil, que se via a margem da crise econômica global, deslumbra um novo e inesperado revés – as redes adquirentes se preparam para programar novas políticas para a operação de cartões de crédito, no chamado parcelado sem juros.

Trata-se do que é conhecido na indústria de meios de pagamento, como “Parcelado Lojista”, onde o comerciante concorda em receber parcelado em “N” vezes a pretexto de alavancar suas vendas.

Este produto foi criado no início da década de 90, quando os principais emissores de cartão pretendiam conquistar o mercado do cheque pré-datado. Obtiveram sucesso absoluto, pois além de superarem de longe, hoje, o volume de cheques parcelados, esta modalidade já é também a preferida no uso dos cartões de crédito. Quase dois terços das compras com cartão são feitas no “parcelado sem juros”.

Este produto apresenta uma característica interessante, pois se o lojista recebe parcelado em “N” vezes, o emissor do cartão assume integralmente o risco de uma eventual inadimplência do portador do cartão, durante o período do parcelamento. Então, se por um lado, a loja tem seu fluxo de caixa estressado pelo prazo estendido de recebimento, por outro, a cada dor de barriga do mercado no que se refere ao risco de inadimplência, os bancos amargam sérios impactos de receitas pela potencial perda de crédito.

A despeito de boa parte dos lojistas anteciparem as parcelas futuras desta modalidade, naquilo que é chamado de antecipação de recebíveis, e com isso, gerarem boas receitas no desconto, junto aos bancos, o cenário atual de crise, faz os mesmos bancos refletirem se este ganho vale à pena.

Um movimento preliminar por parte de uma das principais redes adquirentes brasileiras se iniciou recentemente para renegociar o parcelamento sem juros de lojas de varejo on-line, pois nelas, desde o inicio desta década, estabeleceu-se como prática comum o parcelamento mais estendido do mercado, 12 vezes sem acréscimos, somente através dos cartões de crédito.

Este movimento certamente não é isolado, e logo será seguido pelas demais redes adquirentes. A grosso modo, o balanço final para o lojista on-line pode resultar na inviabilidade da manutenção deste tipo de parcelamento, pois hoje, considerando a antecipação de recebíveis, o parcelamento de compras na internet tem custo aproximado de 12% da receita de venda. Não existe muita margem para se pagar mais.

Embora 80% das compras na internet sejam feitas através de parcelamento com cartão de crédito, esta nova demanda das redes adquirentes pode atender uma necessidade estratégica do segmento lojista on-line que é diminuir de forma uniforme o número de parcelas para pagamento. O que poderia se tornar em severa queda de braço entre cartões de crédito e lojas pode aproximá-los por motivos distintos.

Critérios na escolha de plataforma para o Mobile Payment no Brasil

Muito se fala, sobretudo as bandeiras de cartão de crédito, sobre o uso do contact less como sendo a plataforma de tecnologia ideal para aplicações de mobile payment. Discordo totalmente desta visão e explico, a seguir, porque:

- o contact less, como manifestado por seus defensores, exige modelo de negócio onde a operadora de telefonia móvel tenha papel protagonista, além de fabricantes de celulares, pois o aparelho precisa ser capacitado para emissão do NFC (Near Field Communication), ou sinal de rádio por aproximação, emitido por dispositivo de chip no próprio aparelho distinto do chip GSM. Com isso, bancos, bandeiras e redes adquirentes, passariam a contar com uma cadeia mais complexa no negócio meio de pagamento, incluindo novos “sócios” heterogêneos ao seu meio.

- a plataforma, além disso, exige que as lojas tenham um “device” de captura e interpretação do sinal NFC emitido por aproximação pelo celular do cliente. Trata-se de um novo hardware, a ser incorporado na rede, com custos expressivos se considerado de aplicação massiva. As principais redes adquirentes afirmam terem filiado no Brasil mais de 1 milhão de lojas. Considerando que em uma grande loja, um supermercado, por exemplo, vários check outs estão disponíveis, então uma aplicação massiva do NFC exigirá o investimento de um múltiplo de milhão de unidades para ser efetivo. Quem pagará por isso? A rede adquirente? A operadora? O banco? Ou talvez um novo aluguel de terminal onerando o lojista?

- a tecnologia do contact less pode ser aplicada de forma efetiva e inquestionável em situações especificas, por exemplo, facilitando o acesso para estádios de futebol, ou em transportes públicos, como aliás se iniciou de forma prática no Japão e na Korea. Difícil considerá-la, no Brasil, mais em particular, como solução abrangente. Para reforçar o ponto de vista, tome-se como um novo exemplo, as compras através da internet. Como aplicar o contact less para autenticar clientes neste caso? Se até hoje os cartões e crédito não dispõem de plataforma com usabilidade para incorporar a senha do cartão nas compras de comércio eletrônico, o que se falar de uma transação contact less virtual...

Pelos argumentos apresentados, concluo que a defesa do contact less como solução para o mobile payment tem nas entrelinhas, ou de forma não explicitada, posicionar a plataforma para aplicações marginais, nichadas que jamais serão massificadas. Se quisermos considerar aplicações de porte e amplitude no Brasil, certamente não seria o contact less a solução adequada. Então, antes de defender voz, SMS, contact less ou outra plataforma de tecnologia, deve-se definir a aplicação que se pretende desta tecnologia, sua abrangência e os critérios de escolha. O MCash fez esta analise há 4 anos atrás, concluindo ser a plataforma de voz a mais abrangente, a de melhor usabilidade para o cliente final, e a de menor impacto para o lojista, considerando-se o mercado brasileiro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Segurança On-line - Novos Desafios

Os problemas de segurança nas compras através da Internet são na maioria das vezes muito mais relacionados a percepção dos usuários, do que a problemas propriamente ditos, ao menos para os compradores.
Temos nesta situação, um claro viés da percepção contra a realidade.
A maioria absoluta das compras on-line é paga com cartão de crédito, e nesta modalidade, se houver qualquer contestação, por exemplo, se o portador do cartão usado afirmar que não fez a referida compra, o estabelecimento é debitado e a compra cancelada, com o prejuízo assumido pelo lojista, no que é chamado no jargão dos cartões de "chargeback". Ou seja, nas compras com cartão de crédito, quem deveria ter medo são os lojistas e não os compradores.
O nível de chargeback entre lojistas, varia muito, e pode ser desde desprezível (entre 0,1% até 0,3%) para os tradicionais e maiores, até muito expressivos (acima de 5%) para lojistas entrantes ou não tradicionais, sem sistemáticas de prevenção à fraudes.
O volume total de fraudes on-line tende, infelizmente a crescer, pois com a adoção cada vez maior por parte dos bancos emissores, de cartões de crédito com chip, fica mais difícil, quase impossível, as fraudes no mundo físico, pois as compras com cartões chipados, exigem o uso de senha nas lojas do mundo real.
Para complicar o mundo on-line, as compras mesmo com o cartão com chip, não tem como exigirem senha na Internet, pois não existe plataforma para validar esta senha contra a informação que está armazenada no próprio chip.
Com isso, haverá possivelmente uma migração dos canais de fraude das lojas físicas para as compras virtuais.
Este cenário alarmante é um desafio para as empresas de cartões de crédito e bancos, mas principalmente uma ameaça que exige a atenção de todos os lojistas on-line.
Como sempre, o desafio para os grandes será menor do que para os médios e pequenos. Mais um motivo para a importância do manual Melhores Práticas no Varejo On-line, em elaboração pela GMATTOS em parceria com Movimento Internet Segura da Camara-e.net.

Trade4Credit - Inovação na Sears


A Sears acaba de lançar, em parceria com o Trade4Credit, um sistema de vendas onde o consumidor norte americano pode ganhar créditos ao "vender" produtos antigos. Por enquanto a barganha é válida para algumas categorias de produtos, como game players, aparelhos Mp3, IPhones e Câmaras Digitais. O funcionamento é muito simples, para simular o valor "pago" por um produto nestas categorias visite o site da Sears.
Com navegação muito simples, você perceberá quanto a loja lhe daria em bônus na compra de novos produtos pelo seu produto usado. Simulei a venda de um antigo game player (Play Station 2) e consegui na barganha US$ 34, como mostra a imagem ao lado. Levando-se em conta que um PlayStation 3 novo, na mesma loja, é vendido por US$ 399, são quase 10% de abatimento, o que, naquele mercado não é pouca coisa.
O mais bacana é que o cliente não tem custo de remessa do produto velho que é pago integralmente pela loja.
Esta inovação seria muito interessante no Brasil, onde, acredito, o mercado usuário tenha as mesmas característica em busca de vantagens e barganhas nas compras de novos produtos.
Se quiser ler o artigo original do portal TWICE, clique aqui.

Nespresso - Um bom exemplo de marketing através da Internet.

O marketing através da Internet evolui, contudo em velocidade muito menor do que os negócios on-line. No Brasil, por exemplo, a propaganda através da Internet representou pouco menos do que 3% de todo o investimento publicitário no país no ano passado, segundo o último estudo do Intermeios. De fato, os grandes anunciantes, muito embora considerem sempre a mídia on-line em seus planos de divulgação, na maioria das vezes, o fazem de forma superficial, subaproveitando o potencial do canal.
Um bom exemplo de uso deste canal é a campanha da Nespresso. A marca da Nestle para café expresso, desde sua origem, utiliza a Internet de forma diferenciada, buscando mais do que comunicar algo aos seus clientes ou clientes pontencias. A Internet é usada como uma abordagem de relacionamento. A forma de atuação da Nespresso facilita o cadastramento de todos os clientes, uma vez que, embora as suas máquinas de café possam ser compradas em lojas distintas, as cápsulas de café somente podem ser adquiridas diretamente da Nespresso, em sua loja física ou através da Internet. Esta venda exige cadastramento do cliente, inclusive, daqueles que tenham comprado a máquina em outra loja.
O cadastro obrigatório é utilizado de forma pertinente, com envio de informações sobre novos blends das cápsulas de café, eventos relacionados a marca, e mesmo como recentemente, convidando o cliente a participar da escolha do roteiro do próximo filme publicitário da Nespresso, estrelado por George Clooney. Na verdade, um único filme, com 2 finais opcionais já produzidos, onde o cliente podia, em primeira mão, assistir e votar no seu final preferido. Agora em novembro, o filme vencedor será exibido (clique aqui para conhecê-lo).
A estratégia da Nespresso na Internet é uma referência importante, um bom exemplo a ser seguido por todos que desejam usar a Internet em todo seu potencial, na comunicação com clientes e prospects.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Estimativa de Compras na Internet até 2011


Desenvolvido para uma projeto do MCash, meio de pagamento pelo celular, com aplicação de destaque no comércio eletrônico, apresento acima, uma estimativa do crescimento anual do número de transações no mundo on-line no Brasil, segmentando as vendas de bens de consumo (varejo on-line) das transações de turismo (basicamente passagens aéreas.

Como premissa, a diminuição da velocidade de crescimento no Varejo On-line, dos atuais 50% para 30% em 3 anos, seguindo tendência observada em mercados mais maduros, como nos Estados Unidos, onde este crescimento também diminuiu de velocidade após chegar a uma penetração relativa de destaque naquele mercado.

No caso do turismo, o crescimento mais suave já é observado, pois o mercado de venda de passagens já está de certa forma maduro, sendo vetores importantes para o cenário de crescimento do segmento, o aumento da relevância de outros produtos do turismo como pacotes e reservas de hotéis.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Circuit City - venda pela internet e retirada na loja

Com a proximidade do final do ano, o varejo norte americano, a despeito da crise economica, se prepara, e talvez até por isso, com maior nível de urgência, para as datas promcionais que definem o inicio das compras de Natal. Tratam-se de:

- Black Friday - sexta feira, após o dia de Ação de Graças, comemorado sempre, na última quinta feira de Novembro. Nesta data, aproveitando-se do tradicional feriado prolongado, as lojas do mundo físico, preparam grandes promoções de venda.

- Cyber Monday - para não ficar atrás, as lojas de varejo on-line, criaram o conceito do Cyber Monday, como o dia nacional de promoções on-line, na 1a segunda feira após o Black Friday.

O Cyber Monday se tornou um grande sucesso, e seus organizadores expandiram seu conceito, permanecendo quase o ano todo, com o hotsite da campanha no ar, com ofertas das lojas participantes.

Um dos participantes tradicionais da campanha, o Circuit City preparou interessante estratégia multi canal para este ano. O consumidor, compra pela internet, e opcionalmente, pode retirar na loja física da rede, a partir de 24 minutos após a confirmação da compra, sua mercadoria, sem pagar frete. Se a promessa não for cumprida, por algum motivo, o consumidor, recebe um gift card no valor de US$ 24.

É a chamada "24/24 Pick up Guarantee"! Visite a loja por aqui.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Melhores Práticas no Varejo On-line - Capítulo Chargeback

O chargeback, denominação no jargão das empresas de cartão de crédito para o estorno automático de pagamento, é um dos fatores de maior preocupação para lojistas on-line, sobretudo para novas operações na rede, independente do seu porte.
Pelas políticas de todas as bandeiras de cartões de crédito, as compras pela internet são consideradas, como não presenciais, o que efetivamente o são e tratadas do mesmo modo, como as chamadas transacoes MOTO, ou Mail Order Telephone Order, compras através de telemarketing, por exemplo. Na prática, pela política vigente, a empresa adquirente do cartão (Amex, Redecard e Visanet) pode estornar automáticamente, qualquer pagamento da loja, caso haja contestação do emissor do cartão. Ou seja, o lado mais fraco, na eventual reclamação do portador do cartão, alegando não ter feito a compra, é a loja on-line.
As redes adquirentes, cientes desta fragilidade, recomendam aos lojistas da internet, que após a filiação da bandeira, contratem empresas de prevenção para ajudar no processo em combate as fraudes, uma vez que, este serviço não é provido pela bandeira.
De fato, temos no mercado diversas empresas que se propõe a prestar serviços desta natureza e dependendo do porte e perfil da nova loja, consultorias especificas de mercado deveriam ser acionadas para a ajudar na criação de uma política de prevenção, que não pode ser generalizada.
O processo de prevenção apresenta alternativas para todas as opções, desde a criação de regras ou políticas, muitas vezes executadas manualmente, pela loja, para identificar riscos. Neste caso, a loja entra em contato com o cliente para solicitar dados de confirmação do cartão de crédito usado. Esta prática, sempre foi muito comum no turismo, mesmo antes da internet, com agências solicitando na venda por telefone, o envio de documentação suplementar (cópia de documentos de identidade, cópia da última fatura do cartão de crédito, e documento de autorização de débito do cartão, assinado pelo titular do mesmo). Não que esta política elimine totalmente o risco, mas dificulta a operação de bandidos, e pela lei da comodidade entre os mau feitores, compensa mais aplicar golpes em lojas que não dão tanto trabalho....
Outras alternativas mais sofisticadas de prevenção, incluem o uso de sistemas de inteligência artificial que medem o risco de cada transação, e tentam identificar o potencial de fraude de cada uma delas, para eventualmente, suspender uma entrega, até que ajam outras confirmações.
Uma prática comum entre os grandes lojistas, é a formação de cadastros positivos de clientes, formado por quem já comprou com cartão de crédito, a mais de 3 meses, e não houve contestação da compra. Neste caso, sabe-se que o ciclo completo de pagamento foi preenchido, da venda, até o faturamento do cartão, e se não houve reclamação, trata-se de um cliente, ou melhor, cartão "sem risco”, ou seja, em uso pelo seu proprietário legal. Existe também os cadastrados negativos, não somente de clientes com histórico de algum tipo de problema, mas de endereços de entrega suspeitos. Na fraude on-line, o bandido, além de usar dados roubados do cartão de outra pessoa, precisa de um endereço de entrega, para materializar o resultado do golpe. Este endereço não é próprio, pois seria uma prova do crime, em caso de investigação. As gangues desenvolvem processo para obtenção de endereços de laranjas, normalmente em vizinhanças determinadas. Assim, as grandes lojas mantém CEPS, ruas e mesmo endereços suspeitos, a partir dos quais, se houver alguma solicitação de entrega, a luz vermelha acende e um processo de analise é iniciado, que pode culminar com o cancelamento do pedido.
Para combater a fraude é necessário o entendimento de como ela se processa.
Algumas soluções parciais também estão disponíveis, como a confirmação de endereço através da rede adquirente. A loja pode contratar junto a Redecard, por exemplo, serviço para confirmar se o endereço de entrega da mercadoria é o mesmo da fatura do cartão. Em caso positivo, o risco de fraude é muito pequeno. Contudo, nada é de graça e cada um destes serviços, incluindo a confirmação de endereço tem custo suplementar.

Estas e outras informações orientativas para empreendedores no comércio eletrônico, fazem parte do projeto em desenvolvimento pela GMATTOS, as Melhores Práticas no Varejo On-line, a ser publicado no inicio de 2009.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Inovação - o nome do jogo

A últime edição da revista Stores publica artigo interessante sobre a preferência do consumidor norte americano em relação as lojas de comércio eletrônico. Como esperado, a Amazon se mantem como a loja preferida da maioria do mercado. Amazon movimentou quase US$ 15 bilhões no ano passado, com participação de 6 % no varejo on-line nos Estados Unidos.

As práticas de excelência e constantes inovações são parte da receita da Amazon para se manter durante toda a história como líder. Alguns exemplos recentes de inovações são citados, como a intrudução do Kindle - um leitor eletrônico para livros on-line, a venda em moeda local em dezenas de países (como já comentado em outro post, infelizmente ainda não disponível no Brasil), entre outras novidades, muitas delas, copiadas por todos os competidores.


No Brasil, temos nossa Amazon caracterizado pelas lojas que compõem a B2W. Podemos identificar nesta operação, dezenas de inovações que ajudaram, na expressiva e folgada liderança conquistada pela B2W no Brasil. Sua participação no varejo on-line brasileiro é estimada em 52% do mercado. Alguns exemplos - a criação das lojas de turismo, Submarino Viagens e recentemente Americanas Viagens. A forma de tratamento dos pedidos para dar ciência ao consumidor de cada estágio do processo de entrega. A divisão do valor de uma compra entre mais do que uma forma de pagamento do mesmo cliente e muito mais.

Para acessar o artigo da Revista Stores, clique aqui.

Monitoramento Diário das Lojas On-line

A GMATTOS monitora desde 2006 as principais práticas das lojas de varejo on-line do Brasil e de países como Argentina, Mexico e Chile. Neste banco de dados, temos registro, das práticas na home de cada loja, com particularização de pesquisa para o departamento de eletrônicos e eletroportáteis. Este banco de dados, permite analisar estratégias promocionais de cada loja na linha do tempo e verificar participação de marcas e parceiros de negócios importantes, como cartões de crédito, por exemplo. Assim, podemos verificar, a relevância de cada marca no varejo on-line. Outro sub produto deste grande arquivo é comparar preços em específico. Por exemplo, um item de grande freqüência nas homes nos últimos meses, com ofertas "imbatíveis" são as TVs LCD de alta definição. Tomando o TV Philips 32 HDTV (32PFL5403), verificamos que as principais lojas, oferecem o item, nesta semana, por R$ 1.989,00, com alarde para a redução do preço de R$ 2.599,00 para R$ 1.989,00 - uma pechincha não é mesmo? Contudo, uma pesquisa em nosso banco de dados, revela que o item era oferecido, na mesma loja, em maio passado por R$ 1.999, preço este que se manteve constante nos últimos meses, até conquistar a redução de R$ 10 para a promoção atual. Mesmo comparando o mesmo item em lojas concorrentes, descobrimos que o preço teto, praticado nos últimos 5 meses foi de R$ 2.199,00, mas que na maioria do tempo, esteve em todas as lojas ofertado por R$ 1.999. Curiosidades do Monitor do Varejo On-line.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Revelações do Shop.org 2008

Organizado pela divisão de varejo on-line da National Retail Federation nos Estados Unidos, a Shop.org Annual Summit aconteceu esta semana em Las Vegas. Durante os últimos dias, pesquisadores, provedores e grandes lojistas do canal on-line se reuniram no evento para discutir as perspectivas do varejo on-line na América. O evento, anualmente organizado, é uma das mais importantes referências de conhecimento para o comércio eletrônico mundial. Presente nas últimas 4 edições (pelo menos) do Annual Summit, Sucharita Mulpuro da Forrester, foi uma das "key note speakers" do primeiro dia do evento, e como nos anos anteriores, apresentou a analise da Forrester, e sua pessoal, sobre o mercado e tendências, definindo importantes "drivers" para o comércio eletrônico a curto prazo, da qual destaco em particular alguns pontos, que julguei particularmente relevantes:

- o Youtube é o novo Google - o ganho de relevância dos videos como publicidade de venda on-line já é uma realidade e tende a crescer nos próximos anos.

- Formas de Pagar - os formas pré-pagas de pagar, como através do PayPal, Bill Me Later, eCheck entre outros crescem na preferência do consumidor norte americano, diminuindo a participação dos cartões de crédito, ainda majoritária, mas contudo, ameaçada.

Para consultar o blog oficial do evento, com resumo sobre esta e outras palestras, como, por exemplo, a do CEO da GAP,Toby Lenk, clique agui.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

De novo, sobre o "Parcelado sem Juros".

Para tornar ainda mais complexa a operação das lojas on-line que vendem com o parcelado sem juros através de cartões de crédito, as principais redes adquirentes, passaram a cobrar, recentemente, taxas diferenciadas em relação ao número de parcelas vendidas. Anteriormente, a taxa de desconto negociada, era única, por exemplo, 3,5% e caso o lojista desejasse antecipar, um taxa negociada caso a caso era aplicada. Mantem-se a regra sobre antecipação, contudo, argumentando que o parecelamento, implica em custos extras ao sistema, as redes adquirentes das principais bandeiras, estão negociando novas taxas, por exemplo, 3,5% para 1 parcela, 4,0% para de 2 a 5 parcelas, e 4,5% de 6 até 12 vezes no pagamento. Estes custos extras, seriam devido ao processamento das parcelas, bastante questionável, e ao risco suplementar da operação, pois se um dado cliente se tornar inadimplente no decorrer de um parcelamento longo, o prejuízo integral é do banco e não da loja. Este último argumento, é conceitualmente válido, embora pelo perfil de e-compradores atuais, temos um claro viés, pois são os consumidores de mais alta renda, pertencentes a melhor base de clientes dos cartões aqueles que compram pela Internet, ou seja, o perfil de menor, ou quase inexistente risco.
Segundo informações do mercado, o uso do parcelamento sem juros no cartão não é uma particularidade da Internet. Mais de 70% das compras com este instrumento, são parceladas, incluindo compras na Internet e lojas físicas. No geral, portanto, faz sentido a preocupação das redes em cobrar diferenciado, pois também no geral, o risco de inadimplência é diferenciado.
Este cenário torna ainda mais crítico para as lojas on-line, a forte adoção e preferência pelo parcelamento.
Ainda tímidas, as iniciativas para incentivo de outras formas de pagar, ou mesmo, o desenvolvimento de alternativa para diminuir a preferencia pelo parcelamento são estratégicos e passam a ser prioritária na agenda dos varejistas on-line no Brasil.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Modelo Overstock - oportunidade no Brasil

Para quem não conhece, o Overstock é um portal de vendas de saldões na Internet. Funciona assim, fabricantes, distribuidores e mesmo varejistas podem colocar suas sobras de estoque para venda com deságio no portal, que se encarrega de organizar os itens e divulgá-los de forma apropriada para venda. O preço é previamente definido entre o Overstock e o vendedor, de forma a sempre contemplar substancial desconto para o comprador, e o comissionamento de venda para o Overstock. Nesta semana, a empresa anunciou o início de sua venda internacional (até então a operação era restrita ao merecado norte americano), abrangendo 34 países, basicamente na America do Norte e Europa. Infelizmente, o Brasil não faz parte da abrangencia do Overstock. Este tipo de operação, dada nossas características regulatórias e de logística não se viabilizaria em operação internacional, mas trata-se de todo modo, uma oportunidade de grande potencial para um empreendedor local, pois afinal, temos por um lado uma demanda de compradores ávidos por descontos, que o diga o Mercado Livre, e por outro, certamente sobras de estoque de produtos em fabricantes, distribuidores e varejistas. O modelo de operação, resolve, inclusive uma situação comum no varejo, quando o lojista não quer depreciar a venda de um item novo no estoque, "queimando" sobras de modelos anteriores do mesmo item, pois a venda é sem identificação, ou seja, para o comprador, o "overstock" ou operador da revenda é o responsável pela transação. Baseado no grande sucesso do mercado de leilão on-line no Brasil, com volume de vendas que pode superar a R$ 2,5 bilhões em 2008, com mais de 5 milhões de compradores diferentes, com compra de valor médio de R$ 170, não se pode negar que existe espaço para uma espécie de Overstock no Brasil. Para ler o artigo do Boston Globe com detalhes sobre a operação internacional do Overstock, clique Boston.com.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Frete grátis, 12 vezes sem juros e descontos. Serão vantagens?

Segundo matéria publicada pelo edição on-line do USA Today, o frete grátis se tornou o principal "driver" promocional das lojas de varejo on-line nos Estados Unidos. Pesquisa desenvolvida pela a Shop.org verificou que no fim do ano passado, 80% das principais lojas daquele mercado ofereciam frete grátis como a principal estratégia de vendas. As ricas estatíscas sobre o mercado americano revelam ainda que 40% dos internautas que abandonam seu carrinho de compras antes da finalização do pedido, o fazem por considerar o frete com preço alto demais. Embora predatório, a promoção de frete grátis deverá ser mantida neste final de ano, aponta o jornal, pois o americano se "viciou" ao apelo desta vantagem a ponto de ser este o motivo de decisão final para o fechamento de um pedido. Os analistas do mercado apontam como uma estratégia perigosa, pois com a elevação dos custos de combustíveis pela crise do petróleo aliada a natural elavação de preços de frete no Natal naquele hemisfério, em função do inverno rigoroso fazem com que o frete grátis elimine boa parte da margem das operações on-line. No Brasil, embora com inverno menos rigoroso e uma alta concentração de pedidos em poucos estados, o frete grátis é aplicado com limitações de destinos e com valor mínimo de compra. Nosso "vício" é mais perigoso e se refere ao parcelamento sem juros, largamente utilizado pelas lojas de internet desde o início da década passada e seguramente o maior motivador de compras no Brasil. Lojas poderosas como a Americanas.com passam os 12 meses do ano vendendo nesta modalidade, pois entendem ser este um diferencial decisivo para a venda. De fato, com a facilidade de pesquisa de preços e o hábito do brasileiro de olhar com mais atenção o valor da parcela do que o preço final do produto, o parcelado sem juros é arrebatador. Contudo, o alto preço pago por ele pelos lojistas é inquestionável. As grandes lojas apresentam parcelamento médio em 8 vezes, sendo que o prazo de pagamento a fornecedores entre 60 a 90 dias. Com tempo de estoque médio na ordem de 30 dias, para aqueles com nível de excelência na gestão de compra e estoque, o fluxo de caixa não fecha, obrigando a antecipação de recebíveis junto aos bancos, que aplicam taxas de descontos que podem ultrapassar 10% dependendo do caso. Não existe mágica, ou venda com prejuízo, o custo final desta operação é repassada ao consumidor, na formação do preço final de venda. É por isso, que está se tornando uma prática corriqueira o desconto para pagamento à vista nas grandes lojas da nossa Internet. Opção do comprador, saber o que lhe convém na hora de pagar, mesmo nas lojas pontocom - parcelas menores ou custo total menor. Voltarei a este tema com maior profundidade em uma das próximas postagens.
Para ler o artigo referencia clique USA Today.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Brasil - quase 6 vezes maior que o Mexico na Internet

A Reuters publicou esta semana, estudo sobre o comércio eletrônico no Mexico. Por lá, as compras on-line, incluindo bens de consumo e passagens aéreas movimentaram o equivalente a R$ 1,69 bilhões em 2007, contra R$ 9,7 bilhões no Brasil. A diferença favorável ao Brasil cresce quando o número é segmentado, pois no varejo online (bens de consumo) o Brasil movimentou R$ 6,5 bilhões em 2007, ao passo que o México, apenas R$ 0,56 bilhão. Dois terços do consumo on-line mexicano são em sites de passagens aéreas ao passo que no Brasil, pelo contrário, apenas 33% do consumo é relativo a passagens aéreas. Pela ótica do número de compradores on-line, também o Brasil se destaca com 4 vezes mais que o México (10 milhões contra 2,5 milhões, respectivamente).
O Brasil se aproxima com isso, a quase 70% de todo consumo on-line da América Latina.
Maiores detalhes, acesse o artigo da Reuters.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pré pago na Internet - Tendência de Crescimento

Sem grandes alardes, novas formas de pagamento nas transações de comércio eletrônico estão surgindo com muita inovação. Trata-se da forma de pagamento Pré Pago, sendo que nos Estados Unidos, o volume de pagamento com este tipo de mecanismo já atinge 14% do total a ser movimentado no ano passado, estimado em US$ 150.4 bilhões, segundo estudo divulgado pela Javelin Strategy & Research. Deste volume, o PayPal, pioneiro na modalidade, aparece na liderança, movimentando 5% do comércio eletrônico norte americano. Segundo o mesmo estudo, a tendência desta forma de pagamento crescer é evidente, devendo representar 30% das preferências em 2012, quando o volume de faturamento do comércio eletrônico norte americano deve atingir a US$ 355.3bilhões.

O crescimento se justifica pela praticidade junto aos consumidores, nos formatos de aplicação de vale presentes, por exemplo, e também pela simpatia dos lojistas por entenderem o produto vantajoso, com custos menores dos praticados pelos cartões de crédito, que só vem perdendo participação de mercado desde o ano 2000, quando representavam mais de 90% de participação nos EUA. Para as lojas, as vantagens são inequívocas, pois o recebimento é imediato com taxas de desconto inferiores aos dos cartões tradicionais.

No Brasil, temos notado um aumento na participação de formas alternativas, mas em outra direção, na preferência pelo pagamento através de boletos, forma arcaica e totalmente “offline”. Segundo a eBit, o boleto representa pouco mais de 12% das preferências no Brasil. Embora não tenhamos disponível uma pesquisa de tendências, o histórico mostra que os cartões de crédito estão também perdendo participação relativa, regredindo de 85% das preferências no inicio desta década, para os atuais 77%.

Por aqui, o desconforto dos lojistas quanto aos cartões de crédito não é diferente daquilo que se observa nos Estados Unidos. Uma nova loja vendendo pelo canal internet tem proposta inicial de regime de desconto de um cartão de crédito no patamar de 5%, para recebimento em 30 dias. Ocorre que no Brasil, a prática comum do parcelamento estendido em até 12 vezes “sem juros”, obriga o comerciante a utilizar esta condição para ser competitivo, onerando seu caixa, pois com a antecipação dos recebíveis, o custo da operação cartão de crédito pode facilmente a chegar a mais de 15%. Não é sem razão, que as lojas on-line, oferecem o 12 vezes no cartão, mas também promovem descontos de 15%, chegando até 20% de desconto para pagamento no boleto.

Este cenário abre oportunidade do surgimento por aqui dos pré pagos como nos Estados Unidos, pois do lado lojista, existe interesse em diminuir a participação dos cartões de crédito, e para o consumidor, havendo vantagem de preço e formatos de aplicação interessante, a solução pode ser adotada rapidamente. A MCash, por exemplo, está lançando seu produto pré pago, inicialmente em parceria com a loja Sacks, e agora na Livraria Cultura, onde o cliente pode comprar um vale presente, “carregando” o celular do presenteado, para compras na mesma loja.

Esta aplicação está sendo negociada com vários outros lojistas que demonstram interesse pela plataforma, por sua simplicidade e adequação ao negócio. Nos Estados Unidos, sempre uma referência no varejo, os gift cards movimentaram como um todo, incluindo compras no varejo físico e virtual, US$ 56 bilhões em 2007 e devem crescer mais de 20% em 2008. A MCash estima que os cartões pré pagos no Brasil tem um mercado potencial para movimentar R$ 30 bilhões, em 5 anos, incluindo comércio físico e virtual.

Assim como fez quando se lançou como meio de pagamento, a empresa tem a estratégia de lançar a novidade, inicialmente no comércio eletrônico, para posteriormente alcançar lojas físicas. Não é por acaso, pois a característica do mercado, com poucas lojas relevantes, e com isso, rapidamente penetrável, e pelo valor percebido pelos usuários na transação virtual através do celular, como mais segura e adequada, a difusão da novidade será mais rápida.

Este tipo de plataforma se presta muito bem ao vale presentes, mas também poderá ser utilizado para outros tipos de produtos, como, por exemplo, delegação de pagamento, para menores de idade, o que também faz parte dos planos futuros da MCash.
(Artigo revisado a partir do escrito e publidado no jornal O Estado de S.Paulo em Jan/08)

Para conhecer mais, visite www.mcash.com.br, ou compre um vale presentes no celular na Livraria Cultura

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Turismo on-line cresce menos do que o esperado

O eMarketer acaba de divulgar estudo revelando que o volume de vendas do turismo on-line nos Estados Unidos alcançará US$ 105 bilhões em 2008, representando crescimento de 12 % em relação ao ano passado, sendo que este crescimento deverá ser aproximadamente o mesmo nos próximos anos, e com isso a projeção de faturamento em 2012 é de US$ 162 bilhões. Parece muito, mas não é para o mercado norte americano. Aparentemente o canal Internet para turismo está sofrendo uma reversão de comportamento, com o numero de compradores de serviços de turismo diminuindo, dada a decepção quanto a usabilidade e efetividade do canal. A constatação é baseada em pesquisas recentes, onde se identificou que os usuários nao estão satisfeitos com a efetividade dos portais de turismo on-line. De fato, como usuário do serviço, sobretudo em viagens para o EUA, continuo usando a Internet, mas não as agências on-line que muito pouco agregam, em relação a pesquisa direta nos sites origem, por exemplo os de hoteis. Em todas as ocasiões em que tentei a pesquisa portal x hotéis, os últimos foram mais efetivos, com preços e condições de reserva superiores. Além deste aspecto, o consumidor norte americano manda um recado direto - a Internet é o canal da praticidade, entenda-se entre outras coisas, que um portal de vendas tem de ter usabilidade de navegação com efetividade de resultados, o que não parece ser o mais comum entre os grandes players do turismo on-line daquele país.
Para acessar o artigo original do eMarketer, clique aqui.

Loja On-line - o duro caminho para o sucesso.

O número de lojistas on-line no Brasil está crescendo em proporção superior ao número de e-compradores. Varejistas tradicionais e novos empreendedores querem aproveitar o momento favorável do mercado on-line, mas muitos cuidados precisam ser tomados, para que as iniciativas não povoem a estatística das lojas que fracassaram ou mesmo das lojas mantidas na Internet, mas sem qualquer volume de vendas. Um dos mitos a ser tratado refere-se a simplicidade da operação. Não, criar uma loja on-line não é simples, como pode parecer, sobretudo para quem não é varejista. Embora não exista o ponto físico e com isso, uma série de fatores simplificadores na operação, outros quesitos essenciais de merecem grande atenção. Alguns deles podem ser elencados, como, por exemplo, modelo de operação, tecnologia, logística, marketing, geração de tráfego, usabilidade, meios de pagamento e segurança. Tudo isso, sem falar de fatores que independem do canal web, como análise do mercado que se pretende atuar, competidores e a oportunidade de negócio em si. A GMATTOS desenvolve trabalho de suporte para novos empreendedores on-line analisarem o caminho crítico da operação pela Internet, e mesmo apoio para validação de lojas já existentes, buscando oportunidades de melhoria. Temos experência no segmento, desde a origem da empresa em 2002, acompanhando o mercado e seus princiais agentes, nas experiências de sucesso e constante inovação, peculiar ao segmento on-line no Brasil.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Crescimento do número de e-compradores

O último estudo da e-Bit sobre o mercado do varejo on-line (18o WebShoppers), revela entre várias informações de interesse, que o número de compradores diferentes pela Internet, acelerou seu crescimento. No período de 2005 até o ano passado, este número cresceu em média 30% ao ano, ao passo que o faturamento das lojas, 50% anualmente. Temos hoje, mais de 11,5 milhões de e-compradores no Brasil, volume este esperado a ser alcançado somente no final do ano, representando aumento atual de 42% na base de compradores on-line. Com isso, a chamada inclusão digital, se manifesta de forma mais evidente no negócio comércio eletrônico, tornando este mercado cada vez mais interessante para varejistas em geral. Temos hoje, mais de 15 mil lojas vendendo algo pela Internet, sendo que no final de 2004, pouco menos de 5 mil empresas vendiam pela web. O crescimento dos e-compradores pode ajudar a diluir a concentração do mercado, muito evidente, hoje com as 20 maiores lojas, concentrando 80% do faturamento. Pare conhecer o estudo, acesse, www.webshoppers.com.br

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Detonaweb - A força do Varejo On-line

Em 2008, o projeto Detonaweb estará completando 6 anos. A GMATTOS é responsável pelo desenvolvimento do projeto criado e mantido pela Camara Brasileira de Comércio Eletrônico através do seu Comité do Varejo On-line. As maiores e mais representativas lojas do segmento do comércio eletrônico participam do projeto, uma grande ação promocional para motivar os internautas a degustarem o canal eletrônico de compras. Desde seu início, a principal motivação do projeto foi a inclusão de novos compradores pela Internet. Levando-se em conta que partimos em 2002 de um pouco mais de 3 milhões de compradores on-line para chegarmos em 2008 com mais de 12 milhões de compradores pela Internet, o projeto vem tendo êxito, ou contribuindo para inclusão de novos consumidores virtuais ou "e-compradores". O papel da GMATTOS no projeto é de desenvolvimento da estratégia, captura e negociação de patrocinadores e coordenação geral da execução das atividades, envolvendo a participação de 17 lojas on-line, patrocinadores e outros provedores. Para conhecer o projeto e fazer boas compras, visite: www.detonaweb.com.br

lançamento do blog

Neste espaço, descreverei casos de negócios da GMATTOS atualizando quem estiver interessado sobre as atividades da empresa, que acaba de completar 6 anos. Comentarei também sobre o mercado on-line no Brasil, área de atenção e uma das especialidades da GMATTOS.