segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Celular como Tutorial de Compras

O desenvolvimento do mobile payment, ou pagamento por celular encontra-se em compasso de espera, a exceção da alta proliferação no Japão e Korea. Poucos outros mercados apresentam aplicações abrangentes desta forma de pagamento. O Brasil dispõe de alguns casos significativos de mobile payment, como as aplicações do Oi Paggo, e da MCash com Sodexo e Livraria Cultura entre outros.

Nos Estados Unidos, o uso do celular no varejo tende a ser muito mais aplicável como forma de apoio à venda do que pagamento em si. Foi o que observei nas apresentações da NRF 2009. A aplicação que mais chamou a atenção é a de uma espécie de tutorial de compras, que, contudo, usa a interface para acesso a internet (por telefone ou Wi-Fi) do aparelho celular.

Através deste aplicativo, um cliente ao entrar em uma loja física, pode permitir que seu aparelho se torne um tutorial de compras, alertando sobre as promoções do dia, ou mesmo em uma loja de departamentos, servindo como guia para encontrar determinadas seções ou produtos. Sofisticando, um usuário pré cadastrado, pode ser orientado sobre itens em oferta que digam respeito ao ser perfil de compras, previamente definido.

Embora ainda não operando na prática, esta tecnologia foi apontada como uma tendência de uso, sobretudo nas grandes redes de loja de departamento.

Em visita ao MOMA (Museum of Modern Art – NY), tive oportunidade de degustar um aplicativo, que na essência tem a mesma funcionalidade. Os visitantes do MOMA são avisados na entrada do museu, que seu celular, pode ser um guia online da visita, substituindo com vantagens, o guia de áudio, pré-gravado disponível para locação. De fato, quando dei opt-in em meu aparelho, pude usar o celular, para buscar o conteúdo de áudio, ou de imagens, sobre qualquer obra em exibição no museu. Tudo de forma pratica, rápida e com nível de informação superior ao guia de áudio, pois imagens e textos podiam ser também pesquisados em tempo real, durante a visita.

Considerando o baixo nível de preparo dos vendedores, observados nas principais lojas de Nova Iorque, esta aplicação ajudaria clientes carentes de atenção ou de informações úteis sobre os produtos de interesse, melhorando a nível de qualidade da experiência de compra por lá.

No Brasil, pode ser uma aplicação interessante para Shopping Centers.

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